quinta-feira, 3 de março de 2011
O ESPÍRITA E O CARNAVAL
Muitos espíritas,ingenuamente,julgam que a participação nas festas de carnaval,tão do agrado do brasileiro e,principalmente da juventude,não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual.E de fato,não haveria prejuízo maior,se todos pensassem e brincassem em um clima sadio,de legítima confraternização.Infelizmente,porém,a realidade é bem diferente.Vejamos,por exemplo as conclusões que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval,segundo matéria publicada já algum tempo no Correio Brasiliense,importante jornal da capital do nosso país.
“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.
Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem em bandos participar das folias carnavalescas. Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.
Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12).
Então meus irmãos,façamos desse período de festas,uma época de reflexão e orações pelos nossos irmãos.Que Jesus nos abençoe sempre e nos dê muita paz!
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